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                                                    " SER OTIMISTA"

 

      É ter confiança no agora,no hoje ,no amanhã.É viver o pensamento bom e sadio é manter-se com fidelidade ao dever.

É saber cultivar amizades é com persistencia cultivar a paciência.É se aplicar ao estudo,é viver e superar o passado,as lagrimas,o desânimo,as injurias,a revolta.

É pensar,amar,querer,,sorrir,imaginar,criar,realizar,é estar sempre além dos limites,progredindo,perserverando,agindo e vivendo.

É saber escolher o lado bom da vida,utilizando as suas forças e seus poderes em direção ao sucesso.é saber que sorte é estar preparado para as oportunidades.

É não admitir ser um zero a esquerda,um barco perdido no oceano da vida.É saber que sempre há na vida algo para se fazer e melhorar.

É dar tudo de si para alcançar o sucesso.

 

 

 

 

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Blog

24/06/2012 23:47

a força do pensamento

precisam verbalizar seus desejos, entretanto devem entender que o Universo traduz o vosso desejo através da vibração que emitem. Não adianta vocês dizerem: Eu desejo isso se vocês não acreditam que possam ter e que mereçam. Quando vocês verbalizam o desejo de ter algo e não confiam que...

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01/02/2011 18:24

otimismo

  Emmanuel Não percas o otimismo. O trabalho é uma benção. Age construindo. Quem serve aos outros, semeia paz e alegria para si mesmo. Se erraste, recomeça a empreitada da ação na qual te comprometeste. Não creias em vitórias do Bem, sem árduos problemas a resolver. Convence-te...

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11/01/2011 16:02

motivação

"O pior naufrágio é daquele que não saiu do porto" 2. "Só a vida vivida para os outros vale a pena ser vivida" 3. "De tropeços , vitórias e quedas se constrói a experiência" 4. "Acima do homem que salta, Há o homem que voa" 5. "Dói fracassar, mais doloroso ainda é nunca tentar acertar" 6. "Uma...

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11/03/2010 20:12

BLOG MINUTOS DE SABEDORIA

SEJA BEM VINDO AO BLOG MINUTOS DE SABEDORIA   ESPERO QUE TODOS QUE POR UMA SIMPLES CURIOSIDADE RESOLVER VISITA-LO,SINTA-SE SEMPRE BEM INFORMADO. ESSE É UM BLOG DESTINADO ASSUNTOS ESPIRITUAIS MAIS NADA IMPEDE DE TER OUTRAS INFORMAÇÕES,SINTA-SE A VONTADE PARA DAR SUGESTÕES.   OBRIGADO PELA...

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CAUSAS ESPIRITUAIS DAS DOENÇAS

CAUSAS ESPIRITUAIS DAS DOENÇAS. LIVRO: LEIS DE AMOR (EMMANUEL), ÍTEM I, PÁGINA 12.

1 - O que estrutura espiritualmente o corpo de carne? - O corpo espiritual ou perispírito é o corpo básico, constituído de matéria sutil, sobre o qual se organiza o corpo de carne.

2 - O erro de uma encarnação passada pode influir na encarnação presente, predispondo o corpo físico às doenças? De que modo? -A grande maioria das doenças tem a sua causa profunda na estrutura semimaterial do corpo espiritual. Havendo o espírito agido erradamente, nesse ou naquele setor da experiência evolutiva, vinca o corpo espiritual com desequilíbrios ou distonias, que o predispõem à instalação de determinadas enfermidades, conforme o órgão atingido

3 - Quais os dois aspectos da Justiça? -A justiça na Terra pune simplesmente a crueldade manifesta, cujas consequências transitam nas áreas do interesse público, dilapidando a vida e induzindo à criminalidade; entretanto, esse é apenas o seu aspecto exterior, porque a Justiça é sempre manifestação constante da Lei Divina, nos processos da evolução e nas atividades da consciência.

4 - Qual a relação existente entre doenças e a Justiça? -No curso das enfermidades, é imperioso venhamos a examinar a Justiça, funcionando com todo o seu poder regenerativo, para sanar os males que acalentamos.

5 - O que faz o Espírito, antes de reencarnar-se visando à própria melhoria? -Antes da reencarnação, nós mesmos, em plenitude de responsabilidade, analisamos os pontos vulneráveis da própria alma, advogando em nosso próprio favor a concessão dos impedimentos físicos que, em tempo certo, nos imunizem, ante a possiblidade de reincidência nos erros em que estamos incursos.

6 - Que pedem, para regenerar-se, os intelectuais que conspurcaram os tesouros da alma? - Artífices do pensamento, que malversamos os patrimônios do espirito, rogamos empeços cerebrais, que se façam por algum tempo alavancas coercitivas, contra as nossas tendências ao desequilíbrio intelectual.

7 - Que medidas de reabilitação rogam os artistas que corromperam a inteligência? -Artistas, que intoxicamos a sensibilidade alheia com os abusos da representação viciosa, imploramos moléstias ou mutilações, que nos incapacitem para a queda em novas culpas.

8 - Que emendas solicitam os oradores e pessoas que influenciaram negativamente pela palavra? -Tarefeiros da palavra, que nos prevalecemos dela para caluniar ou para ferir, solicitamos as deficiências dos aparelhos vocais e auditivos, que nos garantem a segregação providencial.

9 - Que providências retificadoras pedem para si próprios aqueles que abraçaram graves compromissos do sexo? -Criatura dotadas de harmonia orgânica, que arremessamos os valores do sexo ao terreno das paixões aviltantes, enlouquecendo corações e fomentando tragédias, suplicamos as doenças e as inibições genésicas que nos humilhando, servem por válvulas de contenção dos nossos impulsos inferiores.

10 - Todas as enfermidades conhecidas foram solicitadas pelo Espírito do próprio enfermo, antes de renascer? -Nem sempre o Espírito requisita deliberadamente determinadas enfermidades de vez que, em muitas circunstâncias quais aquelas que se verificam no suicídio ou na deliquência, caímos, de imediato, na desagregação ou na insanidade das próprias forças, lesando o corpo espiritual, o que nos constrange a renascer no berço físico, exibindo defeitos e moléstias, congênitas, em aflitivos quadros expiatórios.

11 - Quais são os casos mais comuns de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina? - Encontramos numerosos casos de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina, na maioria das criaturas que trazem as provações da idiotia ou da loucura, da cegueira ou da paralisia irreversíveis, ou ainda, nas crianças-problemas, cujos corpos, irremediavelmente frustrados, durante todo o curso da reencarnação, mostram-se na condição de celas regenerativas, para a inernação compulsória daqueles que fizeram jus a semelhantes recursos drásticos da Lei. Justo acrescentar que todos esse companheiros, em transitórias mas duras dificuldades, renascem na companhia daqueles mesmos amigos e familiares de outro tempo que, um dia, se cumpliciaram com eles na prática das ações reprováveis em que delinquiram.

12 - A mente invigilante pode instalar doenças no organismo? E o que pode provocar doenças de causas espirituais na vida diária? -A mente é mais poderosa para instalar doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos. Necessário pois considerar igualmente que desequilíbrios e moléstias surgem também da imprudência e do desmazelo, da revolta e da preguiça. Pessoas que se embriagaram a ponto de arruinar a saúde; que esquecem a higiene até se tornarem presas de parasitas destruidores; que se encolerizam pelas menores razões, destrambelhando os próprios nervos; ou que passam todas as horas em redes e leitos, poltronas e janelas sem coragem de vencer a ociosidade e o desânimo pela movimentação do trabalho, prejudicando a função dos órgãos do corpo físico, em razão da própria imobilidade, são criaturas que geram doenças em si mesmas, nas atitudes de hoje mesmo, sem qualquer ligação com causas anteriores de existências passadas.

13 - Qual a advertência de Jesus para que nos previnamos dos males do corpo e da alma? - Assinalando as causas distantes e próximas das doenças de agora, destacamos o motivo por que os ensinamentos da Doutrina Espírita nos fazem considerar, com mais senso de gravidade, a advertência do Mestre: "Orai e vigiai, para não cairdes em tentação".

 


 

CONSEQUÊNCIAS DO PASSADO

CONSEQUÊNCIAS DO PASSADO. LIVRO: LEIS DE AMOR (EMMANUEL), ÍTEM VI, PÁGINA 76.

1 - Como podemos compreender os resultados de nossas existências anteriores? - Para compreender os resultados da existências anteriores, basta que o homem observe as próprias tendências, oportunidades, lutas e provas.

2 - Como entender, na essência, as dívidas ou vantagens que trazemos de existências passadas? - Estudos que efetuamos corretamente, ainda que terminados há longo tempo, asseguram-nos títulos profissionais respeitáveis. Faltas praticadas deixam azeda sucata de dores na consciência, pedindo reparação. Se plantarmos preciosa árvore, desde muito, é natural venhamos a surpreendê-la, carregada de utilidades e frutos para os outros e para nós. Se nos empenhamos num débito, é justo que suportemos a preocupação de pagar.

3 - Qual a lição que as horas nos ensinam? - Meditemos a simples lição das horas. Comumente, durante a noite, o homem repousa e dorme; em sobrevindo a manhã, desperta e levanta-se com os bens ou com os males que haja procurado para si mesmo, no transcurso da véspera. - Assim, a vida e a morte, na lei da reencarnação que rege o destino.

4 - Qual a situação moral da alma no túmulo e no berço? - No túmulo, a alma, ainda vinculada ao crescimento evolutivo, entra na posse das alegrias e das dores que amontoou sobre a própria cabeça; no berço, acorda e retoma o arado da experiência, nos créditos que lhe cabe desenvolver e nos débitos que está compelida a resgatar.

5 - Em síntese, onde permanece espiritualmente, a criatura reencarnada? - Cada criatura reencarnada permanece nas derivantes de tudo o que fez consigo e com o próximo.

6 - Qual a explicação lógica das enfermidades congênitas? - Os grandes delitos operam na alma estados indefiníveis de angústia e choque, daí nascendo explicação lógica das enfermidades congênitas, às vezes inabordáveis a qualquer tratamento.

7 - O que ocorre aos suicidas nas vidas ulteriores? - Suicidas que estouraram o crânio ou que se entregaram a enforcamento, depois de prolongados suplícios, nas regiões purgatoriais, frequentemente, após diversos tentames frustrados de renascimento, readquirem o corpo de carne, mas transportam nele as deficiências do corpo espiritual, cuja harmonia desajustaram. Nessa fase, exibem cérebros retardados ou moléstias nervosas obscuras.

8 - E os protagonistas de tragédias passionais? - Protagonistas de tragédias passionais, violentas e obscuras, criminosos de guerra, aproveitadores de lutas civis, que manejam a desordem para acobertar interesses escusos, exploradores dos sofrimento humano, caluniadores, empreiteiros do aborto e da devassidão e malfeitores outros, que a justiça do mundo não conseguiu cadastrar, voltam à reencarnação em tribulações compatíveis com os débitos que assumiram em muitas vezes, junto das próprias vítimas, sob o mesmo teto, marcados por idênticos laços consaguíneos, tolerando-se mutuamente, até a solução dos enigmas que criaram contra si mesmos, atentos ao reequilíbrio de que se vêem necessitados, ou sofrem a pena do resgate preciso em desastres dolorosos, integrando os quadros inquietantes dos acidentes em que se desdobra o resgate do Espírito reencarnado, seja nos transes individuais ou nas provações coletivas

9 - E aos cúmplices de erros e enganos? - As grandes dificuldades não caem exclusivamente sobre os suicidas e homicidas comuns. Quantos se fizeram instrumentos diretos ou indiretos das resoluções infelizes que adotam são impelidos a recebê-los nos próprios braços, ofertando-lhes o recinto doméstico por oficina de regeneração.

10 - O que ocorre àqueles que provocaram o suicídio de alguém? - Se levianamente provocamos o suicídio de alguém, é possível que tenhamos esse mesmo alguém, muito em breve, na condição de um filho problema ou de um familiar padecente, requisitando-nos auxílio, na medida das responsabilidades que assumimos, na falência a que se arrojou.

11 - Que acontece aos que impelem o próximo à falência moral? - Se instilamos viciação e criminalidade em companheiros do caminho, asfixiando-lhes as melhores esperanças na desencarnação prematura, é certo que se corporificarão, de novo, na Terra, ao nosso lado, a fim de que lhes prestemos concurso imprescindível à reeducação, na pauta dos compromissos a que nos enredamos, ao principitá-los nos enganos terríveis de que buscam desvencilhar-se, abatidos e desditosos. - Nas mesmas circunstâncias, carreamos em nós, enraizados nas forças profundas da mente, os bens ou os males que cultivamos.

12 - E o que ocorre aos deserncarnados que malbarataram os tesouros da emoção e da idéia? - Quando desencarnados, não fugimos à lei de causa e efeito. - Se malbaratamos os tesouros das emoções e dos pensamentos na Terra, deambulamos nas esferas espirituais por doentes da alma, que a perturbação ensandece, fadados a reaparecer no plano carnal com as enfermidades consequentes, a se entranharem nos tecidos orgânicos, que nos compõem a vestimenta física.

13 - E àqueles que se entregam aos desequilíbrios do sexo? - Nessas condições, o porvir esboça-se, nebuloso, apontando-nos graves lições de refazimento e resgate. - Se abraçamos desequilíbrios de sexo, agravados com padecimentos alheios por nossa conta, aguentamos inibições genésicas, muitas vezes, com o cansaço precoce e a distrofia muscular, a epilepsia ou o câncer, de permeio.

14 - E àqueles que perpetram crimes? - Se perpetramos crimes na pessoa dos nossos semelhantes, eis-nos à frente de mutilações dolorosas.

15 - E àqueles que se entregam às extravagâncias da mesa? - Se nos entregamos a extravagâncias da mesa, arcamos com ulcerações e gastralgias que persistem tanto tempo quanto se nos perdurem as alterações do veículo espiritual.

16 - E àqueles que se afeiçoam ao alcoolismo? - Se nos afeiçoamos ao alcoolismo ou ao abuso de entorpecentes, somos induzidos à loucura ou à idotia seja onde for.

17 - E àqueles que se empenham em débitos de maledicência e calúnia? - Se nos empenhamos em delitos de maledicência e calúnia, atravessamos vastos períodos de surdez ou mudez, precedidas ou seguidas por distonias correlatas.

18 - As consequências de nossos erros se verificam apenas na forma de doenças comuns? - Não. Além disso, é preciso contar com as possibilidades da obsessão, porquanto, cada vez que ofendemos aos que nos partilham a marcha atraímos, em prejuízo próprio, as vibrações de revolta ou desespero daqueles que se categorizam por vítimas de nossas ações impensadas.

19 - Qual deve ser a nossa atitude perante as provas da vida? - Diante das provas inquietantes que se demoram conosco, aprendamos a refletir, para auxiliar, melhorar, amparar e servir aqueles que nos cercam.

20 - Quais as relações entre o presente, o passado e o futuro? - Todos estamos no presente, com o ensejo de construir o futuro, mas envolvidos nas consequências do passado que nos é próprio. Isso porque tudo aquilo que a criatura semeie, isso mesmo colherá.


 

UTILIDADE PROVIDENCIAL DA FORTUNA

7. Se a riqueza tivesse de ser um obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, como se poderia inferir de certas expressões de Jesus, interpretadas segunda a letra e não segundo o espírito. Deus, que a distribui, teria posto nas mãos de alguns um instrumento fatal de perdição, o que repugna à razão.

A riqueza é, sem dúvida, prova mais arriscada, mais perigosa que a miséria, em virtude excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço que mais poderosamente que liga o homem à terra e desvia os seus pensamentos do céu. Produz tamanha vertigem, que vemos quase sempre os que passam da miséria à fortuna esquecerem-se rapidamente da sua antiga posição, bem como dos seus companheiros, dos que os ajudaram, tornando-se insensíveis, egoístas e fúteis.

Mas, por tornar o caminho mais difícil, não se segue que o torne inviável, e não possa vir a ser um meio de salvação nas mãos do que a sabe utilizar, como certos venenos que restabelecem a saúde, quando empregados a propósito e com discernimento. Quando Jesus disse ao moço que o interrogava sobre os meios de atingir a vida eterna: "Desfaze-te de todos os bens, e segue-me", não pretendia estabelecer como princípio absoluto que cada um devia despojar-se do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço, mas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação.

Aquele moço, com efeito, julgava-se quite com a lei, porque havia observado certos mandamentos, e, no entanto, recusava-se à ideia de abandonar os seus bens; seu desejo de obter a vida eterna não ia até esse sacrifício. A proposição que Jesus lhe fazia era uma prova decisiva, para pôr às claras o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser urn padrão de homem honesto, segundo o mundo, não prejudicar aninguém, não maldizer o próximo, não ser frívolo nem orgulhoso, honrar ao pai e à mãe.

Mas não tinha a verdadeira caridade, pois a sua virtude não chegava até à abnegação. Eis o que Jesus quis demonstrar. Era uma aplicação do princípio: Fora da caridade não há salvação. A consequência daquelas palavras, tomadas na sua mais rigorosa acepção, seria a abolição da fortuna, como prejudicial à felicidade futura e como fonte de incontáveis males terrenos; e isso seria também a condenação do trabalho, que a pode proporcionar.

Consequência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem, e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é uma lei de Deus. Se a riqueza é a fonte de muitos males, se excita tantas más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos ater-nos, mas ao homem que dela abusa, como abusa de todos os íons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que poderia ser-lhe mais útil, o que é uma consequência do estado de inferioridade do mundo terreno.

Se a riqueza só tivesse de produzir o mal, Deus não a teria posto na terra. Cabe ao homem transformá-la em fonte do bem. Se ela não é uma causa imediata do progresso moral, é, sem contestação, um poderoso elemento do progresso intelectual. O homem, com efeito, tem por missão trabalhar pela melhoria imaterial do Globo. Deve desbravá-lo, saneá-lo, dispô-lo para um dia receber toda a população que a sua extensão comporta.

Para alimentar essa população, que cresce sem cessar, deve aumentar a produção. Se a produção de uma região for insuficiente, precisa ir buscá-la noutra. Por isso mesmo, as relações de povo a povo tornam-se uma necessidade, e para facilitá-las é forçoso destruir os obstáculos materiais que os separam, tornar mais rápidas as comunicações. Para os trabalhos das gerações, que se realizam através dos séculos, o homem teve de extrair materiais das próprias entranhas da terra.

Procurou na ciência os meios de executá-los mais rápida e seguramente; mas, para fazê-lo, necessitava de recursos: a própria necessidade o levou a produzir a riqueza, como o havia feito descobrir a ciência. A atividade exigida por esses trabalhos lhe aumenta e desenvolve a inteligência. Essa inteligência, que ele a princípio concentra na satisfação de suas necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. A riqueza, portanto, sendo o primeiro meio de execução, sem ela não haveria grandes trabalhos, nem atividade, nem estímulo, nem pesquisas: com razão, pois, é considerada elemento do progresso.

ESE, cap.XVI

 


PARENTESCOS CORPORAL E ESPIRITUAL

8. Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do Filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação.

Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornar-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências. Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: "Eis minha mãe e meus irmãos, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois "quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se d'Ele, sob o pretexto de que perdera o juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: "Eis os meus verdadeiros irmãos." Sua mãe os acompanhava,e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que Ele pretendesse que sua mãe, segundo o sangue, nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.



( Joanna de Ângelis responde)

 

 

a)     Como vencer ofensas que nos atiram, e perdoar?

Quando te conscientizares de que és Espírito em aprendizado inestimável na Terra, e não te sobrestimares, passarás a recolher de cada experiência os resultados benéficos que te podem ser propiciados.

Desse modo, a ofensa, assim examinada, produz resultados e frutos opimos, exatamente o oposto do desejo do ofensor.

Ao invés de reagires desta ou daquela forma, equivalente ao revide, mergulha no exame do petardo que te é atirado e retira dele as lições de que precisas.

Perceberás que o ofensor se transforma em amigo ignorado, em vigilante observador dos teus atos, aguardando ocasião para alcançar-te em erro. Vigiarás, então, melhormente a tua conduta, e aspirarás a horizontes mais felizes, esforçando-te por libertação e paz.

Assim procedendo, sentirás estímulo por testificares as resistências íntimas, e, esclarecido quanto às conjunturas da estrada evolutiva, esforçar-te-ás mais para abandonar as faixas primárias em que ainda transitas.

 

b)     Em qualquer grupamento humano – e a Casa Espírita não foge à regra – existem melindres e dissensões. Como conviver com os que assim agem?

Infelizmente, em todos os setores das atividades humanas ocorrem dissensões e debates, alguns dos quais se fazem fatores de ordem e evolução.

Dissentir, porém, não é separar. Discordar de opinião, não significa provocar querela ou balbúrdia, divisão ou anarquia.

É lamentável considerar que a dissensão campeia porque os elementos constitutivos do grupo social se caracterizam por qualidade que supões possuir, mas que não se esforçam sequer por conquistar.

A maioria se acredita formada de "campeões da humildade"; grande parte se pressupõe "ases do dever retamente cumprido"; excessiva massa se nomeia como "líder do trabalho", no entanto, raros desejam ser apenas "servidor", o melhor título que se pode disputar, considerando que o Mestre Jesus outra coisa não fez que se tornar o servidor de todos por excelência.

Diante dos dissidentes contumazes e dos que se adornam de melindres – enfermos habituais carecentes de compaixão por se alimentarem de venenos destruidores – mantém a serenidade e não te agastes com eles. Esquecem-se do "lado bom" que possuem e se aferram à natureza inferior que neles predomina, tornam-se algozes impiedosos de si mesmos.

Cultivam o amor-próprio com esmero.

Não vás com eles, nem os sigas mentalmente sequer. Aprenderão amanhã ou mais tarde com a vida ou por si próprios.

Dissensões – sempre houve, em todos os campos e por muito tempo haverá.

Sê tu cordato, não, porém, subserviente; humilde, contudo, não vulgar; bondoso, sem a preocupação de conquistar afeição por esse meio. A amizade é o salário honroso que os socorridos podem tributar aos seus benfeitores. Se são ingratos, não poderás receber nem esperar outra coisa senão o ultraje.

 

Fonte: Livro "Florações Evangélicas", de Divaldo Franco, psicografia de Joanna de Ângelis.


O que é Espiritismo?

• É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

• É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou, "restabelecendo todas as coisas no seu verdadeiro sentido", trazendo, assim, à Humanidade as bases reais para sua espiritualização.


O que revela?

• Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.

• Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena e qual a razão da dor e do sofrimento.
Qual a sua abrangência?

• Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos.

• Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.


O que o Espiritismo ensina?

Pontos fundamentais:

• Deus é a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

• O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.

• Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados (Homens), existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.

• No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.

• Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

• O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.

• Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.

• Os Espíritos são criados simples e ignorantes, evoluem intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.

• Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.

• Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.

• Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso, intelectual e moral, depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.

• Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.

• As relações dos Espíritos com os homens são constantes, e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos impelem para o mal.

• Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.

• A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela humanidade.

• O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.

• A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.

• A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural, e é o resultado de um sentimento inato do homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.

• A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.


Prática Espírita

• Toda a prática espírita é gratuita, dentro do princípio do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes".

• A prática espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.

• O Espiritismo não tem corpo sacerdotal e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: paramentos, bebidas alcoólicas, incenso, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, talismãs, amuletos, sacramentos, concessões de indulgência, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios, rituais, ou quaisquer outras formas de culto exterior.

• O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeter os seus ensinos ao crivo da razão antes de aceitá-los.

• A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é um dom que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da diretriz doutrinária de vida que adote.

• Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.

• O Espiritismo respeita todas as religiões, valoriza todos os esforços para a prática do bem, trabalha pela confraternização entre todos os homens independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença ou nível cultural e social, e reconhece que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".


"Nascer, morrer, renascer, ainda,
e progredir sempre, tal é a lei."
"Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade".
"Fora da caridade não há salvação".


O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita